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ESPÉCIES AMEAÇADAS

A cada dia que se passa as coleções biológicas ficam mais disponíveis para o público em meios digitais e esse conjunto de informações é uma das principais ferramentas para se avaliar a biodiversidade no espaço.

A avaliação do grau de ameaça de espécies de animais e/ou plantas é uma dessas análises baseada nos acervos biológicos existentes para uma determinada região e no conhecimento dos impactos em que as espécies estejam submetidas.

Essa análise produz listas de espécies ameaçadas para uma determinada área, que por sua natureza dinâmica deverá ser atualizada de tempos em tempos, para que mantenham seu caráter de documento de política pública atualizado. Essas listagens em todo o mundo representam um documento político para tomadas de decisão baseado no conhecimento científico sobre a biodiversidade.

Em virtude desse aumento na disponibilização das informações dos acervos biológicos com representatividade da biota capixaba, bem como um maior conhecimento sobre os impactos atuantes sobre as espécies ameaçadas, tais como o rompimento da barragem de rejeitos de mineração em Mariana/MG que afetou toda a biota do Rio Doce, e a febre amarela silvestre que atingiu populações de diversas espécies de primatas, é urgente que a lista da fauna e flora ameaçada de extinção no Espírito Santo seja revista. Assim, trabalhar as informações de ocorrência das espécies e os impactos em um mapeamento atualizado, possibilitará produzir uma nova lista de espécies candidatas mais condizentes com as realidades biológicas e antrópicas do estado.

Após esse trabalho básico, a ser realizado pelos bolsistas contratados pelo projeto, serão convidados especialistas nacionais e internacionais, de diferentes grupos taxonômicos e diferentes especialidades, para realizar a avaliação de risco das espécies candidatas de forma virtual. Posteriormente, parte dos especialistas que participaram da consulta ampla participará de um Workshop presencial a fim de validar os graus de ameaça para todas as espécies que foram incluídas na consulta ampla nos diferentes graus de ameaça (Vulnerável, Em Perigo e Criticamente em Perigo).

O resultado desse trabalho será publicado em um decreto do governo do estado do Espírito Santo, além de gerar uma base de dados robusta sobre a ocorrência de espécies no estado, e um livro de divulgação científica a ser lançado ao final do projeto.

EXECUÇÃO

Instituição de execução: Instituto Nacional da Mata Atlântica

Instituição financiadora: Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos

Gestão dos Recursos: Fundação de Amparo à Pesquisas e Inovação do Espírito Santo

EQUIPE

Coordenador Geral:

Claudio Nicoletti de Fraga.

Bolsistas:

Flávia Guimarães Chaves, Juliana Paulo da Silva, Júlio César Lima Reis, Mileide de Holanda Formigoni, Renata de Toledo Capellão, Ricardo da Silva Ribeiro.

Instituições envolvidas na coordenação:

Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Universidade Estadual de Feira de Santana, Universidade Federal do Espírito Santo, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Universidade Federal de Viçosa, Universidade Vila Velha.

Equipe de Bolsistas do “Espécies Ameaçadas”, juntamente com o coordenador Claudio Nicoletti de Fraga.

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