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ESTAÇÃO BIOLÓGICA DE SANTA LÚCIA

Cachoeira da Estação Biológica de Santa Lúcia
Foto: Cláudio Nicoletti de Fraga

A Estação Biológica de Santa Lúcia é uma unidade de pesquisa e conservação que  compreende um  remanescente de  Mata Atlântica de, aproximadamente, 440 ha, localizado no município de Santa Teresa, na região serrana do Estado do Espírito Santo.

A Estação possui terras sob o domínio do Museu de Biologia Prof. Mello Leitão, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Sociedade de Amigos do Museu Nacional, estando sob os cuidados do Museu Mello Leitão, que nela realiza pesquisas nas áreas de botânica, zoologia e ecologia.

A história da Estação Biológica está vinculada ao trabalho do naturalista Augusto Ruschi, que foi pesquisador do Museu Nacional e fundou o Museu de Biologia Prof. Mello Leitão em 1949. A Estação  situa-se  no  domínio geomorfológico  denominado  “Borda Montanhosa do Planalto” que, no município de Santa Teresa, tem cerca de 50%  de  sua  área  ainda  coberta por  remanescentes de  Mata Atlântica.

Estudos  com flora  arbórea,  aves,  mamíferos  e  lepidópteros  indicam a presença de alta riqueza biológica nessa região, mesmo em comparação com outras áreas de Mata Atlântica. Mesmo em pequena escala, a caça clandestina e  o  risco de  incêndios ainda  são  ameaças  para  a  Estação Biológica, mas a principal restrição é a magnitude da área, que pode ser insuficiente para a proteção efetiva da biodiversidade local.

A ampliação da área da Estação, a proteção dos remanescentes florestais do entorno e a manutenção  de  sua  conectividade  com  outras  áreas protegidas  são fundamentais  para  a  preservação  da  riqueza  biológica dessa  unidade de conservação.

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