ESTAÇÃO BIOLÓGICA DE SANTA LÚCIA
A Estação Biológica de Santa Lúcia é uma unidade de pesquisa e conservação que compreende um remanescente de Mata Atlântica de, aproximadamente, 440 ha, localizado no município de Santa Teresa, na região serrana do Estado do Espírito Santo.
A Estação possui terras sob o domínio do Museu de Biologia Prof. Mello Leitão, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Sociedade de Amigos do Museu Nacional, estando sob os cuidados do Museu Mello Leitão, que nela realiza pesquisas nas áreas de botânica, zoologia e ecologia.
A história da Estação Biológica está vinculada ao trabalho do naturalista Augusto Ruschi, que foi pesquisador do Museu Nacional e fundou o Museu de Biologia Prof. Mello Leitão em 1949. A Estação situa-se no domínio geomorfológico denominado “Borda Montanhosa do Planalto” que, no município de Santa Teresa, tem cerca de 50% de sua área ainda coberta por remanescentes de Mata Atlântica.
Estudos com flora arbórea, aves, mamíferos e lepidópteros indicam a presença de alta riqueza biológica nessa região, mesmo em comparação com outras áreas de Mata Atlântica. Mesmo em pequena escala, a caça clandestina e o risco de incêndios ainda são ameaças para a Estação Biológica, mas a principal restrição é a magnitude da área, que pode ser insuficiente para a proteção efetiva da biodiversidade local.
A ampliação da área da Estação, a proteção dos remanescentes florestais do entorno e a manutenção de sua conectividade com outras áreas protegidas são fundamentais para a preservação da riqueza biológica dessa unidade de conservação.
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